terça-feira, 7 de julho de 2009

Comunicação Olfativa

As Lojas Flamingo estão analisando diversos aromas para construir a identidade olfativa da sua rede de lojas. Nessa primeira fase estão examinando fragrâncias que melhor se identificam com a proposta dos seus negócios.
As Lojas Flamingo não são as primeiras a trabalharem a construção da sua marca olfativa. Amor aos Pedaços, Unilever, O Boticário, Natura e a Makro Atacadista também já apostaram nessa tendência de marketing.
Na busca pela diferenciação entre as marcas e produtos, os mais diferentes aromas tornam-se mais uma ferramenta de marketing na fidelização do consumidor. Segundo o especialista Eduardo Caritá, 'Uma boa composição olfativa é capaz de atrair a atenção do cliente, podendo aumentar o tráfego no estabelecimento, a velocidade de visitação, o tempo de permanência dentro da loja, despertar a fome e até a libido’.
Os americanos foram os pioneiros na utilização dos aromas com essa finalidade. Na década de 70 usavam-nos para manter os apostadores por mais tempo nas mesas de jogos dos cassinos em Las Vegas.
No Brasil, essa prática começou nos anos 90, inicialmente, supermercados utilizavam para levar consumidores para as áreas de pouco tráfego ou a alguma promoção. Mais recentemente promoções de eventos e varejo incorporaram essa prática mais significativamente.
Para um bom resultado dessa prática, é preciso alguns cuidados relacionando o conceito da marca com o perfil do consumidor, tais como hábitos, origens, faixa etária. 'Em nenhum momento devemos esquecer que o repertório olfativo tem uma permanência na memória das pessoas maior do que o visual. A imagem fixa-se por alguns meses; o cheiro, por anos. E se apresentar algum envolvimento emocional, pelo resto da vida', afirma Caritá.

Textos na integra aqui e aqui.

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